sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mitos e Verdades


Confira abaixo respostas àquelas perguntas e mitos que você sempre teve vontade de saber. Mas que nunca ninguém te contou.



Você sabia que....
- nem toda tontura é sinônimo de labirintite. Apesar da maioria das tonturas com caráter rotatório ser de origem do labirinto, existem também causas neurológicas, vasculares e cardíacas para tontura


- o cerume (a popular “cera”) não é sujeira, mas sim parte de um importante mecanismo de defesa do canal do ouvido contra infecções bacterianas e fúngicas


- o zumbido pode ser sinal de algum problema de saúde, não só do ouvido mas também de outras partes do corpo


- o uso do cotonete na parte interna do canal da orelha pode causar lesões e infecções- som alto, explosões e fones de ouvido podem causar perda irreversível da audição


- o Brasil é um dos campeões mundiais na freqüência de perda auditiva ocupacional induzida pelo ruído


- O ouvido humano detecta sons de 20 a 20000 Hertz, ou seja: desde o mínimo barulho de um pernilongo à noite até o de um avião a jato!


- Quem ouve é o cérebro! O som que chega à orelha e a parir daí se propaga através de ondas sonoras que são transformadas em sinais elétricos, que percorrem o nervo da audição para levar a música, a voz ou um barulho até o cérebro.


- Dar mamadeira quando o bebê está deitado aumenta a chance de a criança ter otites, que são infecções de ouvido, pois o leite pode refluir para o ouvido através de uma comunicação chamada tuba auditiva.


- Beijos estalados nas orelhas podem exercer uma pressão tão grande que é capaz até mesmo de romper o tímpano e causar diminuição da audição.

Saúde Auditiva do Trabalhador


Barulho no trabalho põe em risco a audição de milhões de brasileiros.




Furadeiras, britadeiras, buzinas, entre outros itens muito comuns no cotidiano, aliados a falta de conhecimento das normas do trabalho, da consulta ao médico ocupacional e ao otorrinolaringologista, e o descaso com equipamentos de segurança estão entre as principais causas da surdez ocupacional, um dos mais graves problemas ocasionados em ambientes de trabalho no Brasil. A perda auditiva induzida por ruído (PAIR), decorrente da exposição prolongada a elevados níveis de pressão sonora, é a mais comum entre os trabalhadores concentrados nas áreas da construção civil, indústrias e no trânsito, com os conseqüentes barulhos dos motores de ônibus e caminhões, buzinas e o conjunto de ruídos das grandes cidades. Silenciosa no início e com conseqüências barulhentas em longo prazo, a perda auditiva não ganha a mesma atenção que os acidentes de trabalho, mas o que muita gente não sabe é que este problema pode levar a quedas, falta de concentração e outras adversidades.



O otorrinolaringologista Daniel Okada, que atua na área de medicina ocupacional, e participa da Campanha Nacional da Saúde Auditiva, da Sociedade Brasileira de Otologia, alerta sobre os problemas que a exposição a ruídos no trabalho pode trazer à saúde. “Além de causar perda auditiva, pode acarretar outros problemas como zumbido, dificuldade de concentração, alterações do sono e perda da capacidade produtiva”, diz Okada. O médico alerta também sobre os problemas no organismo, que são ainda mais graves. “O ruído pode causar aceleração da freqüência cardíaca e respiratória, alteração da pressão arterial, dilatação das pupilas, aumento do tônus muscular e estresse”, explica Okada. A correta utilização dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais) como plugs intra-auriculares ou tipo concha são uma das melhores formas de amenizar a intensidade do barulho no trabalho. Mas prevenir a PAIR e o barulho excessivo são possíveis com iniciativas e interação entre empregador, trabalhador e profissionais através das seguintes ações:

Empregador: implantar, em sua empresa, programas de conservação da audição (PCA), que fazem o gerenciamento audiométrico, controlam a exposição e protegem o trabalhador individual e coletivamente. Os programas educam e instruem periodicamente todos os envolvidos, desde o trabalhador até o diretor-presidente e monitoram anualmente o desempenho de todas as etapas do próprio programa.


Trabalhador: cumprir rigorosamente todas as normas de segurança; evitar a exposição extra-ocupacional (o ruído social ou uma segunda ocupação), pois as exposições se somam; participar ativamente da implementação do PCA, com colaboração direta, críticas e sugestões; cuidar da própria saúde, evitando outras afecções que prejudiquem sua audição ou que o torne mais predisposto aos efeitos do ruído; colaborar e apoiar colegas de trabalho que já sejam portadores de alguma perda auditiva, no desempenho de suas funções.Profissionais que atuam na empresa: reivindicar a implantação do PCA, cumprir todas as etapas dos programas de conservação; atualizar-se periodicamente no conhecimento do problema e das implicações normativas e legais; atuar com ética e isenção, em suas ações dentro dos programas, em sadia convivência com outros profissionais envolvidos.Fonte: Dr. Everardo Andrade da Costa, Membro do Comitê Nacional de Ruído e Conservação da Audição, pela ABORL-CCF e Professor Colaborador da Disciplina de ORL da FCM/UNICAMP.

A relação entre medicina do trabalho e Otorrinolaringologia em prol da assistência ao trabalhador melhorou após a implantação das Normas Regulamentadoras NR7 e NR9 do Ministério do Trabalho, que permitiram o diagnóstico precoce e medidas de prevenção. “Estamos vivendo um bom momento no controle da perda auditiva ocupacional, dispomos de informação e de legislação suficientes para administrar com competência os programas de conservação de audição disponíveis. Se alguma perda auditiva ocupacional ocorrer, certamente houve alguma falha na execução do programa. Nos grandes centros industriais, esta preocupação com os efeitos do ruído intenso tem sido levada a sério pela maioria das empresas de médio e grande porte”, diz o otorrinolaringologista Everardo Andrade, membro do Comitê Nacional de Ruído e Conservação da Audição pela ABORL-CCF. Para ele, a maior dificuldade de regulamentação ocorre com as empresas de pequeno porte, que não disponibilizam recursos para executar os programas. De difícil controle, o ruído social, que se soma ao ocupacional, é o problema a ser resolvido, principalmente nos grandes centros urbanos. “O grande problema, hoje, é com o ruído social, que afeta não só os trabalhadores, mas toda a sociedade”, diz Everardo. Já Daniel Okada diz que o governo precisa participar interagir mais em campanhas sobre os cuidados com a audição. “O governo deveria ampliar a divulgação de campanhas sobre conservação auditiva. Ele tem reduzido gradualmente a verba para doações de próteses auditivas nos serviços de saúde pública, dificultando o acesso a estes aparelhos por parte da população mais carente”, ressalta Okada.


O ruído não está presente apenas no ambiente de trabalho. Ele está nas ruas, bares, boates e até mesmo invisível, com o aumento do número de pessoas que utilizam fones de ouvido com celulares, iPods e outros aparelhos eletrônicos em meio ao já insuportável barulho das grandes cidades. Cuidar da audição no trabalho, no cotidiano, e alertar amigos e familiares é preciso. Caso contrário, a PAIR e muitos outros males que não deveriam nem mesmo existir continuarão a afetar e contagiar pessoas. Por muito tempo.


Relato de Atendimento



Na semana passada atendi um casal, que acabara de descobrir que sua filhinha de 2 anos e 6 meses tinha Perda de Audição.

Como toda pessoa que descobre um problema e não sabe o que fazer para resolver - estavam deseperados.....não sabiam a quem recorrer, o que fazer, o que pensar...

Eu me senti muito responsável por conduzir o assunto de forma que não machucasse mais os sentimentos desta familia. Percebi o grande amor e preocupação dos pais pela sua filha - seus medos sobre ela poder crescer como uma criança normal, poder ir para escola, aprender e falar direitinho.

É nessas horas que temos que estar preparados para acolher esta família e explicar de forma clara e paciente todas as chances e possibilidades de tratamento. A acolhida inicial é mais importante que o próprio diagnóstico ou a busca pela causa do problema.

Só de saber que a sua filha teria chances de aprender, estudar, conversar, conviver socialmente e ser uma criança como as outras já tranquilizou os pais. Ser otimista, positivo e trabalhar dentro das reais possibilidades de tratamento sempre desmistificam a deficiência, pois você pode olhar um problema com outros olhos e até aprender muito com isso.

Audição



Audição


O órgão da audição é dividido em três partes fundamentais: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno (imagem 1).
O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auditivo, uma espécie de concha acústica que capta as ondas sonoras e as envia para o conduto auditivo a fim de que atinjam e façam vibrar a membrana do tímpano.
Essas vibrações são transmitidas para três ossinhos – martelo, bigorna e estribo - que se articulam perfeitamente bem e são a porta de entrada do ouvido médio. Dali, através da janela oval, elas alcançam o ouvido interno formado pela cóclea, uma estrutura parecida com um caracol, e revestida por células ciliadas muito sensíveis. Essas células captam as ondas sonoras, que até ali eram mecânicas, e as transforma em ondas elétricas, para serem conduzidas até o cérebro pelo nervo auditivo.
É o cérebro que reconhece se determinado som é o latido de um cachorro, um solo de guitarra ou a voz de uma pessoa.
Problemas de audição podem acometer as três partes do ouvido. Em geral, os que acometem o ouvido externo são os mais simples. Muitas vezes, a produção de cerume é maior e ele se acumula no canal auditivo, impedindo que o som alcance naturalmente a membrana do tímpano.
Os que acometem os três ossinhos do ouvido médio podem ser resolvidos cirurgicamente. Os piores são mesmo os que se manifestam nas células ciliadas da cóclea. Nesses casos, a medicina tem pouco a oferecer e a solução é usar próteses que ajudam a amplificar os sons e melhoram a acuidade auditiva.
Quem disse que um aparelho auditivo não pode se adaptar à sua vida?


Tão sofisticado. Tão discreto. Tão inteligente. O Siemens Life se adapta perfeitamente ao seu mundo. Qualidade de som impecável em um aparelho pequeno e graciosamente desenhado – você terá uma performance incrível com tecnologia de adaptação aberta. Ele é totalmente automático, de forma que você nunca terá que fazer ajustes. Nem mesmo no seu estilo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Audição


A AUDIÇÃO DESPERTA OS SENTIDOS!
Vc já parou para pensar como é importante ouvir?
- uma música;
- um declaração de amor;
- as primeiras palavras do bebê;
- o barulho do vento, da chuva;
- um conselho, uma conversa;
- o canto dos passáros;
- .......
Só nos damos conta do quanto a audição é importante quando já não temos mais a mesma capacidade de ouvir perfeitamente.
A audição é o sentido mais precioso, pois desencadeia os demais, por ex: quando falo num prato de comida gostoso, eu ativo minhas papilas gustativas, expresso um olhar de desejo, por vezes consigo até imaginar o cheiro.
Este Blog vai trazer dicas de como cuidar da sua audição, aguarde dicas!